D. Jorge de Melo (1572-1548), o último Bispo da Guarda, que desta cidade governou a enorme diocese até a mesma se cindir, criando-se, autônoma, a de Portalegre, é o sepultado no enorme túmulo, com estátua jacente.

Recebeu de Filipe I, em 1581, um comentário tão espirituoso quanto certeiro: uma gaiola grande para um pássaro pequeno . Esta é, sem dúvida, uma das jóias do patrimônio da cidade que aguarda a merecida valorização.

Escultura renascentista atribuída a Nicolau de Chanterenne que inclui um dos maiores e mais sumptuosos túmulos renascentistas; a imaginária do túmulo é interpretada como evocação da vida amorosa do fundador, D. Jorge de Melo, Bispo da Guarda, religioso de vida herética, pecaminosa e contumaz aos olhos da igreja do seu tempo, que chega a ser excomungado